Sobe para 44 o número de gaúchos mortos pela dengue neste ano

A confirmação de um novo caso fatal ampliou para 44 o número de gaúchos vitimados pela dengue em 2023

 De acordo com relatório divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) nesta quinta-feira (18), a vítima mais recente é um idoso de 77 anos, residente em Passo Fundo (Região Norte) e que sofria de comorbidade não especificada pelo informativo.

O primeiro caso fatal da doença entre os gaúchos no ano foi registrado em 15 de março e a maioria dos falecidos desde então é formada por idosos (60 anos em diante). São 32 das 44 ocorrências (quase 73%).

Assim como as doenças crônicas, essa faixa etária se enquadra em um dos principais fatores de risco para o agravamento do quadro de saúde após a picada pelo inseto transmissor – a fêmea do mosquito Aedes aegypti.

Casos confirmados

Desde 1º de janeiro, o Rio Grande do Sul soma 21.170 casos confirmados de dengue. Destes, a grande maioria (19.303) são autóctones, ou seja, quando o contágio ocorre dentro do Estado.

No ano passado, o Estado apresentou teve os seus maiores índices relativos à doença até então: 68 mil casos (57 mil autóctones) – desses, 66 resultaram no falecimento do paciente.

Situação em Porto Alegre

Dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) indicam ao menos 2.511 casos confirmados de dengue em Porto Alegre desde janeiro. Desse total, 2.423 foram contraídos na capital gaúcha. As suspeitas notificadas somam até agora 3.647, das quais 770 acabaram descartadas.

O número de falecimentos causados pela doença na cidade chega a quatro. Trata-se do mesmo número registrado ao longo do ano passado – tudo indica, portanto, que os desfechos fatais de 2023 serão maiores.

Dicas à população

Diante das manifestações dos primeiros sintomas compatíveis com a dengue, as autoridades médicas recomendam que o indivíduo procure um serviço de saúde o mais rápido possível. O objetivo é evitar o agravamento do caso e a evolução para óbito.

Como principais sintomas são listados a febre alta (39°C a 40°C) e com duração de dois a sete dias, mal-estar geral, náusea, vômito, diarreia, manchas avermelhadas na pele, com ou sem coceira. Também aparecem de forma frequente os relatos de dores na cabeça (inclusive atrás dos olhos) e em outras partes do corpo.

O uso de repelente é indicado para maior proteção individual contra o inseto, cuja picada da fêmea funciona como vetor. Não menos importante é revisar as áreas interna e externa da residência (casa ou apartamento) para eliminar objetos com água parada. Essas ações impedem o mosquito de nascer, cortando assim o seu ciclo de vida já na fase aquática.

Fonte: Radio Cidade SA